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(Foto: Gustavo Fring/Pexels)

Quem faz conta SIM faz consórcio: números mostram força e confiança na modalidade 2025

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A ideia de que o consórcio não é uma boa escolha para quem faz conta é contrariada pelos dados de crescimento do consórcio em 2025. Isso porque, segundo o Panorama do Sistema de Consórcios, publicado pelo Banco Central do Brasil em 10 de julho de 2025, o segmento cresce de forma consistente e apresenta indicadores positivos em todas as frentes, da adesão ao volume de créditos contratados.

Crescimento do consórcio 2025

No primeiro semestre de 2025, o desempenho foi recorde. Entre janeiro e maio, as vendas chegaram a 2,07 milhões de cotas, ou seja, um crescimento de 19,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando 1,73 milhão de adesões foram registradas. Dessa forma, o mercado atingiu a marca de 2 milhões de cotas comercializadas um mês antes do que em 2024, segundo dados da assessoria econômica da ABAC.

Além disso, maio representou o melhor mês de vendas dos últimos dez anos, com 464,82 mil adesões, o maior volume mensal desde agosto de 2024. Bem como, o tíquete médio subiu 16,6% no comparativo anual, alcançando R$ 97,6 mil. Esse avanço elevou o volume de créditos contratados para R$ 186,55 bilhões, alta de 23,6% em relação ao mesmo período de 2024.

Estabilidade e maturidade do setor de consórcios no Brasil

Desde janeiro de 2022, o setor cresce continuamente, assim, acumula um aumento de 42,9% no número de consorciados ativos. Já o volume de créditos disponibilizados a consorciados contemplados, entre janeiro e maio de 2025, chegou a R$ 47,32 bilhões, ou seja, 15,5% acima dos R$ 40,96 bilhões registrados no mesmo intervalo de 2024.

O levantamento do Banco Central também revela estabilidade e maturidade do setor. Em dezembro de 2024, o sistema tinha 131 administradoras ativas, das quais 125 operavam grupos. Os recursos coletados no ano somaram R$ 121,8 bilhões, com crescimento de 20,6%. A carteira de crédito atingiu R$ 125,7 bilhões, e os recursos a coletar chegaram a R$ 653,3 bilhões, alta de 31,5%.

A inadimplência no sistema recuou 0,2 ponto percentual, terminando 2024 em 2,35%. A pré-inadimplência também caiu, ficando em 3,02%.

Cinco estados — São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Bahia e Rio Grande do Sul — concentram 54% das cotas ativas. A distribuição geográfica permaneceu estável ao longo do ano, com as regiões Sul e Sudeste mantendo mais de 58% do total.

Com esse desempenho, o consórcio se consolida como uma alternativa viável de planejamento financeiro e acesso a bens, especialmente para quem busca disciplina e estratégia de longo prazo. “Quem faz conta não faz consórcio? Os dados mostram o contrário. O crescimento do sistema reflete justamente uma escolha racional de milhões de brasileiros”, afirma Jefferson Floriano, especialista em consórcio. “Cada cota representa alguém que escolheu construir patrimônio com previsibilidade, sem juros e com flexibilidade para investir conforme seu perfil.”

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Foto: Gustavo Fring.