O consórcio de imóveis vive um momento de forte expansão no Brasil. Ao longo de seis anos, as vendas de cotas cresceram 294,1%. Ou seja, saltaram de 206,92 mil comercializadas entre janeiro e agosto de 2020 para 815,06 mil no mesmo período de 2025. Os dados são da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC). Dessa forma, eles destacam a modalidade como uma ferramenta financeira em ascensão para a conquista do imóvel próprio.
O número total de participantes ativos, que inclui tanto consorciados contemplados quanto os que aguardam a contemplação, acompanhou esse crescimento, aumentando 152,9% no mesmo período. Assim, a carteira saltou de 988,55 mil em 2020 para 2,50 milhões de participantes em agosto de 2025.
Potencial para diversos objetivos imobiliários
Diferente de um financiamento tradicional, o consórcio não é um empréstimo, mas sim uma reunião de pessoas que formam um grupo para poupar e investir por meio de parcelas mensais. A modalidade se mostra versátil, permitindo a aquisição de imóveis para os mais diversos fins.
As finalidades vão desde a casa própria e residências de veraneio até a aquisição de terrenos, construção, reformas e a compra de imóveis comerciais, como escritórios, galpões e lojas.
“Em um cenário de altos juros e restrição de crédito, o consórcio emerge como uma alternativa inteligente para aquisição de imóveis. Além disso, a modalidade permite ao participante travar uma futura capacidade de compra a um custo previsível. Dessa forma, funcionando como um hedge contra a inflação imobiliária e a volatilidade das taxas de juros”, explica Jefferson Floriano, CEO da Via Direta Consultoria.
Geração Z e Millennials descobrem no consórcio a chave para o primeiro imóvel
Atualmente, os grupos de consórcio registram participação crescente de jovens entre 18 e 30 anos. Surpreendentemente, esse público já representa 36% dos participantes pessoas físicas, diferindo do perfil tradicional do mercado imobiliário. Esse movimento revela uma mudança geracional na forma de enxergar o planejamento patrimonial. Além disso, mostra que a nova geração prefere modalidades de aquisição que fogem dos juros elevados do crédito tradicional.
O apelo entre o público mais jovem pode ser explicado pela estrutura de custos da modalidade. Com taxa de administração média de 0,073% ao mês e prazos que se estendem por até 17 anos, o consórcio oferece uma alternativa de baixo custo operacional para um planejamento de longo prazo. Essa característica se alinha com a necessidade das gerações mais jovens de construir patrimônio de forma gradual e previsível, sem comprometer uma grande parcela da renda no presente.
Para potencializar esses benefícios, a assessoria especializada é fundamental. Com 29 anos de atuação no mercado, a Via Direta Consultoria se especializou em oferecer uma gestão integrada e personalizada de contratos de consórcio. A empresa acompanha todo o ciclo do investimento, desde o planejamento inicial e escolha da cota até a fase pós-contemplação, com suporte jurídico especializado e profundo conhecimento do mercado imobiliário.
Estes fatores combinados transformam o consórcio de imóveis em mais que uma opção de financiamento, configuram-no como uma verdadeira ferramenta de inclusão patrimonial, capaz de atender desde as primeiras aquisições até projetos complexos de diversificação de investimentos.
Foto: Jakub Zerdzicki.